SindiproesP denuncia na Alesp: Reforma Administrativa ameaça estabilidade e democratização do Serviço Público

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O SindiproesP reforçou, na última quinta-feira (23/10), sua posição crítica à Reforma Administrativa durante Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

A audiência foi uma oportunidade para que o SindiproesP expressasse sua preocupação com o futuro do serviço público e o ataque que a proposta representa para as garantias previstas na Constituição Federal.

Representando o SindiproesP, estiveram na Alesp a presidente Anna Candida Serrano e a diretora financeira Ana Cristina Arruda. A audiência foi promovida pela deputada Monica Seixas, do Movimento Pretas (Psol), e contou também com a participação de diversos parlamentares, entre os quais, a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) que explicou as propostas da Reforma administrativa que alteram a estrutura do funcionalismo federal, estadual e municipal.

Presidente do SindiproesP critica texto da reforma

Presidente do SindiproesP critica texto da reforma

Durante sua fala, Anna Candida , procuradora do estado concursada, que ingressou no serviço público poucos anos depois da promulgação da Constituição Federal de 1988, enfatizou o risco central da proposta: “A Reforma Administrativa tira a estabilidade do servidor, a efetividade no cargo público.”

A dirigente também destacou a narrativa de que, segundo ela, precede a proposta de reforma: “Começou a ocorrer a demonização do funcionário público depois de que houve a democratização do acesso ao serviço público com a obrigatoriedade dos concursos. Essa narrativa não foi por acaso, e é nesse contexto de desqualificação do servidor público que nós temos a pauta da Reforma Administrativa, que é um desmonte do serviço público. Essa proposta enfraquece a administração pública e a estabilidade das carreiras, se mostrando uma ameaça ao estado democrático de direito”, analisou Anna.

O SindiproesP segue vigilante e atuante no combate à PEC 38/2025, defendendo a manutenção da estabilidade e do concurso público como pilares essenciais para um serviço público de qualidade, imparcial e acessível a toda a sociedade.

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